Perdi os meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gêlos
Que se afundaram sôbre um mar de bruma...
—Tantos escolhos! Quem podia vê-los?—
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de oiro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sôbre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...
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