Bebido o luar


Bebido o luar, ébrios de horizontes,  Julgamos que viver era abraçar  O rumor dos pinhais, o azul dos montes  E todos os jardins verdes do mar.   Mas solitários somos e passamos,  Não são nossos os frutos nem as flores,  O céu e o mar apagam-se exteriores  E tornam-se os fantasmas que sonhamos.   Por que jardins que nós não colheremos,  Límpidos nas auroras a nascer,  Por que o céu e o mar se não seremos  Nunca os deuses capazes de os viver.


作者
Sophia de Mello Breyner Andresen

报错/编辑
  1. 初次上传:zhy
添加诗作
其他版本
添加译本

PoemWiki 评分

暂无评分
轻点评分 ⇨
  1. 暂无评论    写评论